A receita mais complicada da minha vida!

No domingo passado, lá se foi uma semana, eu jurei que não faria nada, o cansaço dominava, e me propus um dia de descanso, se é que mãe, trabalhadora e confeiteira inquieta , tem possibilidade de descansar.
Não deu meio dia, fiquei sabendo que nem almoço precisaria fazer, mas quando vi o João Pedro quieto num canto, percebi que teria sim que sair do meu descanso, ele estava com febre, coisas de criança, lá fui eu fazer todo o roteiro que sempre acaba na farmácia.
Parei o carro e notei o chão cheio de amoras, olhei para cima vi os pés carregados, não deu outra, fiquei igual uma macaca pulando pra derrubar amoras, depois juntava e colocava numa sacola, incrível como eu esqueci que estava de camiseta branca, até minha sapatilha ficou mesclada, não tem problema, tudo dá para lavar, ou não!
O Neto ficou trancado no carro com o João, morrendo de vergonha, achando que eu poderia ser presa a qualquer momento por estar roubando amoras, nem percebi que todos que passavam ficavam rindo, to nem aí...
É bem verdade que mais contato com a natureza ajudaria, mas fazer um crumble de amoras, num domingo a tarde, não tem preço.

Cheguei em casa, lavei bem as amoras, deixei num escorredor, misturei numa tigela, 1 e 1/2 xícara de farinha de trigo, 3/4 de xícara de açúcar, baunilha, canela, noz moscada, e manteiga, mais ou menos 120 grs, fiz uma farofa . Como não tenho muitos utensílio de cozinha,  ainda não dei conta de repor tudo, e nem comecei a fazer meu enxoval, usei um marmitex para assar o crumble, coloquei as amoras dentro, cobri com a farofa e levei ao forno.

Comi quentinho com chantilly de creme de leite fresco.

O João já está bem, e eu já estou pensando em passar outra vez no supermercado, fazer umas comprinhas e outra colheita!!!